sábado, 17 de outubro de 2009

Vampirella By;Pitty


Buddylight By:Isah


Antenoticias


            Mangá de Adolf Hitler 


O mangá protagonizado pelo anti-héroi Adolf Hitler é sucesso no Japão. A obra descreve a autobiografia de Hitler e a história do movimento nazista, descrita no livro "Minha Luta", facilitando a compreensão e a sequência dos fatos muitas vezes desconhecida. Publicado no Japão em novembro do ano passado, a popularidade do mangá vem crescendo, chegando a vender mais de 45 mil cópias. A publicação conta vários aspectos da vida de Hitler, desde sua infância até a formação do partido nazista. 

Breve mais noticias sobre Mangás 


>>> Isa

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

It's a better day?...



Diario de bordo : "18:35: hora de começar a se arrumar para um novo mundo de descobertas um paraiso adolescente e juvenil , um Jardim do Édem do conhecimento, uma miscigenação de varias culturas raças sabores amores ahhh *-* mas conhecido como ...
COLÉGIO!! ¬¬°
18:40: começo a pegar minha mochila (que por acaso dei uma breve olhada sem muito interesse e nem sei se estava em ordem ,mas dexa pra lá *-*)

apesar dos apesares ,eu sempre fico muito entusiasmada com as aulas, motivos?

1° ver meus melhores amigos *.*

2° a comida do Dani ;9

3°ver meus melhores amigos

4°comer as esfihas do colegio

5°ver meus melhores amigos

6°comer depois de ter comido a comida do Dani e as esfihas do colégio

7°ver meus melhores amigos

18:45 estou saindo de casa, dou um beijo na minha irmã um tchau e bença pra minha mãe e me vou :)
saindo de casa ( e super animada ) acabo tropeçando na minha gata
"pobrezinha" eu pensei " voltei aluguns passos e deixei a bixana em cima do muro de casa
"É ainda dá pra chegar á tempo "
retomei meus passos sincronizados "um após o outro ,um após o outro"
prefiro calcular eles pra que eu não leve nenhum tombo ,prometi a minha mãe que eu não iria mas ficar na ala de emergencia de um hospital '-'
virando a esquina vejo meu pai ,me chamando ¬¬°,faço um sinal mostrando o pulso querendo dizer que eu estava atrasada ,mas ele não ligou muito e me chamou do mesmo jeito (odiava esse abuso de autoridade dele ¬¬) eu fui até ele e perguntei o que foi,ele me pediu pra acelerar o carro enquanto ele dava uma olhada no motor e lá fui eu
"não se deixe abalar ,nada vai estragar seu dia "
repetia varias vezes pra mim mesma
 acelerei,ocarro deu um solavanco e funcionou,meu pai me agradeceu mas eu nem ouvi
estava tão desesperada em correr...
enquanto corria não vi um pedregulho na minha frente e topei com tanta força que achei que iria vomitar
enquanto me recompunha ,passava um carro do exército cheio de soldados do meu lado ,e todos eles gritaram em coro:
"opaa!! coitadinha machucou?"

eu nem havia percebido,mas na hora eu corei  de tanta raiva,eles perceberam, e murmuraram algo que eu fiquei feliz em não ter ouvido.

mas meia quadra a frente ouço oum som distante de mensagem do meu celular
percorri minha bolsa inteira e não estava lá !!
olhei pra tras e vi um carrinha de bebê, nada de chamar atenção ,porém algo havia ME chamado atenção
a criança brincava com algo que tremelicava e vibrava em suas mãozinhas gordinhas e branquinhas ,era...era...o MEU CELULAR!!!
""talvez eu tenha derrubado na queda " pensei.
tentei pegar da mão da criança quando ela me olhou, e fez um biquinho,eu estremeci.
"não chora nenem não chora nenem"
"BUAAAAAA,NHHÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ" eu fechei meus olhos e coloquei meus punhos fechados em minhas têmporas a mãe dele saiu de uma loja gritando comigo
eu tentei me explicar mas ela parecia um tigre raivoso morto de fome prestes a me atacar o.o
então mostreei meu celular na mão da criança,foi ai que ela se acalmou(incrivel como essas pessoas de hoje em dia só acreditam vendo ,isso é inadmissível u_u)
com meu celular de volta ( e todo babado) continuei minha caminhada até a escola
"ufa ,vai dar tempo de chegar na segunda aula pelo menos"
quando olhei pra frente ,quase ouvi um coro de Aleluia
faltavam poucos metros da escola
"olhe, o professor Alexandre,é melhor cumprimentar"
-Boa noite professor :)
- Boa noite,mas,..o que faz aqui?
- Como assim?eu vim estudar oras ,quando os alunos não quererm,os obrigam a estudar ,e quando querem ficam tocando eles da escola?
Ele riu tenso.
-Que bom saber que uma aluna vem pro colégio em pleno conselho de classe,dá pra se notar que voce é muito esforçada.
 E saiu pigarreando uma risada baixa.Eu estremeci.
 "O QUEEE????????????????????????????????CONSELHO DE CLASSE???????
abri o celular todo molhado de líquido"nenenzal"
a mensagem dizia:
"Oi Isa é a pri,hj não tem aula então vamos pra casa da Lay
beijos"

"Droga" pensei "espero que pelo menos tenha bastante comida a casa da Lay.

Isa

domingo, 11 de outubro de 2009

Mirza By:Pri





sexta-feira, 9 de outubro de 2009

...Uma provinha...


By : Isa
Como uma simples chamada na sala de aula pode ser tão engraçada?
Não tenho a minima idéia, mas o que posso garantir a vocês é que essa turma faz cada momento chato, se tornar engraçado, mágico e sabe-se lá mais o que.....

Coitado do Daniel que tem que aguentar três adolescentes malukas a sua volta....
espero que você se divirta tanto quanto nós, enquanto preparamos mais hitórias!


O ataque estranho da Pri!


Miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii


By : Isa
Inesplicavel, ao chegar na escola e ver sua amiga nessa situação...
Você não sabe se ri. se chora , se ajuda ou se foge, hehehe






By...........................................................................................................Laís



sábado, 3 de outubro de 2009

...Tarado do Ceasa...




É cada uma que me aparece....

Oi pessoal estou dando uma passadainha  pra deixar essa foto que achei muito legal!
Também gostaria de avisar que em breve estaremos com algumas tirinhas da nossa turma...

A cena do afogamento do Dani.

Esse desenho foi um dos primeiros, foi ai que surgiu a idéia de montar um mánga com nossas histórias....

Essa inspiração vem das nossas bagunças e conversas...
Espero que gostem pois estamos fazendo isso com muito carinho!


.............................................................................................................By Laís





terça-feira, 29 de setembro de 2009

O conto Parte 1

 Primeira vez postando em um blog na vida não é facil. Mais lá vou eu... Antes de mais nada eu sou Daniel, o roteirista que escreve as histórias do nosso dia-a-dia.  Eu particularmente nunca tive muito interesse em blogs, só que pelo jeito vou precisar aprender em um ^^".
  
Bem enquanto nós não terminamos nosso roteiro original, vou deixar aqui uma histórinha que eu fiz a um tempinho atrás... Nela eu dei todo o meu máximo pjavascript:void(0)ara que saisse algo descente, agora espero que gostem x) e boa leitura.

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Nunca soube o que aconteceu comigo realmente, talvez na mina antiga vida em que eu era livre fui algum tirano ou coisa do tipo ou quem sabe um torturador muito malvado que por algum motivo foi mandado para o inferno.
Minha memória começa quando eu fui preso por correntes que atravessaram todo meu corpo e eu fiquei ali durante apenas cinco milênios sendo torturados por demônios, eles sempre diziam que minha alma valia o triplo de uma comum já que a maldade dela chegava a nível extremos.
Mas eu estava arrependido, eu não lembrava o que havia acontecido e mesmo assim estava pagando por meus erros.
No final de cada dia, um dos demônios me fazia uma proposta: Se eu aceitasse ser um deles, eu seria solto imediatamente.
Eu neguei até o ultimo segundo, eu não queria ser como eles, algo mal que só estivesse ali para torturar e fazer com que as outras almas sofressem também.
O tempo foi passando e a tentação aumentando, mesmo que eu fosse totalmente contra eu precisava me libertar daquelas correntes, o desejo de liberdade ia aumentando cada vez mais e o preço era sempre o mesmo.
No sexto dia do quinto milênio eu cedi e disse:
-Eu me torno um de vocês, agora me solte.
No mesmo instante as correntes desapareceram e meu corpo estava livre, eu senti algo diferente correndo pelas minhas veias. Minha força havia aumentado, agora havia presas no lugar dos dentes, chifres na testa, minha pele ficou cinza e em todo meu corpo haviam desenhos de tribais.
Eu torturei almas como um demônio, porem um dia eu encontrei uma que disse a mim que seu único refugio era o Inferno, e me disse que precisava de um corpo para voltar ao mundo humano – eu não havia entendido ainda – foi quando a alma disse que se eu fizesse algo de errado os demônios iriam me aprisionar na Terra na forma de humano, mas se eu fosse para a Terra ainda iria continuar com meus poderes demoníacos e morreria já que a pressão positiva que havia lá era imensa.
Mas ela disse que havia um jeito de sobreviver que seria devorando a carne das pessoas e absorvendo toda a sua bondade. Se a pessoa estivesse morta nós precisaríamos devorar quinze a cada dois meses, caso a pessoa fosse viva apenas uma iria nos deixar vivo por quase dezessete anos.
Não pensei duas vezes e quebrei as correntes, ele tinha cabelo cumprido e preto, tinha presas como eu, seu corpo era branco e tinha desenhos em forma de tribais também... Sem sombras de duvidas eu conclui uma coisa: Ele já era um demônio antes de ser preso ali.
Ao libertá-lo, um portal se abriu no céu vermelho e nós dois fomos sugados para dentro dele. Enquanto estávamos la dentro ele disse:
-Iremos nos fundir no mesmo corpo a partir de agora, você controlará a vida humana e eu cuidarei da nossa comida.
-Então me diga, qual é seu nome?
-Qual é o seu? - perguntou ele com um pouco de sarcasmo.
-Caliban.
-Então me chamo DarkCaliban... Serei seu lado negro, toda a maldade de seu coração virá para mim.
-Então, não se intrometa na minha vida humana apenas fique em silêncio... Eu o chamarei quando for necessário.
-Tudo bem, minhas regras foram lançadas nada mais justo do que as suas também serem, para viver teremos que um confiar no outro caso contrario viraremos um nada.
Ao chegar no mundo humano meu corpo havia se transformado, não havia mais garras e sim unhas, não haviam desenhos e sim pele, não haviam chifres e sim uma cabeça normal mas eu podia senti-los na minha consciência.
Nem parecia que Dark estava no meu corpo, ele era totalmente silencioso dentro da minha mente.
O tempo foi passando e eu ficava cada vez mais adaptado com o mundo humano novamente, os hábitos, o jeito de falar, pensar e agir. Porem, mesmo que eu pudesse ser um perfeito mentiroso quanto a isso havia algo que eu jamais conseguiria ter ou pelo menos fingir ter: Sentimento. Humanos eram incomparáveis nesse quesito, eu não podia chorar, sentir tristeza, falar o que o coração sentia.
Um certo dia encontrei alguem que era um tanto “anormal” como eu, ela dominava os quatro elementos da natureza e era imortal. Ela tinha a aparência um pouco mais velha que a minha, mas muito preservada. Usava uma katana nas costas e podia conjurar outras mil usando suas habilidades, seu cabelo era branco como a neve assim como os olhos, tinha sempre um sorriso confiante nos lábios e seu corpo era perfeitamente impecável. Ela dizia que seu nome era simplesmente Nine, eu nunca me acostumei e como todos os humanos chamavam sempre uma mulher de mãe eu passei a chamá-la assim.
Passamos a andar juntos a partir de então, mamãe (ou Nine) sabia que eu me alimentava de carne humana e também sabia da existência do meu alter-ego (eles não se deram bem desde o primeiro encontro).
Desde então mamãe passou a me ensinar hábitos humanos com mais detalhes, em alguns anos eu já estava com muita prática com os hábitos humanos. A única coisa que eu empacava em relação a isso era o fato de perder as palavras quando falava com as pessoas e muitas vezes perdia até a coragem. Mamãe sempre disse que isso se chamava timidez, era normal dentre os humanos e os pré-humanos segundo ela.
Cento e cinqüenta e dois anos se passaram, eu e ela encontramos um lugar onde havia “anormais” como nós, obviamente havia humanos morando lá também mas... dentre os humanos havia uma que me chamava a atenção, para mim ela era mais especial do que os outros. Tinha um sorriso lindo e encantador, era simpática, meiga, engraçada, tímida (assim como eu), educada e com uma postura exemplar para qualquer um – sim, ela era uma humana mais especial do que todos naquele lugar... mais especial do que qualquer humano que vivia naquele mundo – o nome daquela humana tão especial? Hamii, apenas isso, Hamii.
Nós fomos criando uma amizade aos poucos, eu sempre dizia a ela que não conseguia pensar como humano e nem expressar sentimentos muito bem e Hamii sempre respondia com a seguinte resposta: “Você consegue sim, só precisa de um pouco de pratica” e aquilo me fez pensar que eu estava sim pegando prática e estava me tornando um humano por dentro.
Eu e ela íamos andando por um jardim enquanto conversávamos, ela me falava sobre sua vida e eu apenas a ouvia. Vi então uma árvore alta na nossa frente e no topo dela uma flor muito linda, resolvi pegá-la para dar a Hamii e galho por galho fui subindo a gigantesca árvore em busca da flor. O problema era que no mundo humano eu era azarado demais, e sem querer pisei em um galho podre e desci árvore a baixo até ficar preso pela calça de cabeça para baixo em outro galho.
Eu torci para Hamii não ver aquela desgraça afinal era constrangedor demais me ver me quebrando em uma simples árvore. Mas, ao contrario do que eu pensava ela deu aquele seu sorriso perfeito e se aproximou de mim, pude sentir sua respiração batendo levemente contra meu rosto que parecia estar paralisado, ela se ergueu na ponta dos pés para alcançar a barra da minha calça que estava presa no galho. Seu rosto perfeito ficou exatamente de frente para o meu, meus olhos começaram a se fechar sozinhos e antes de tudo ficar negro senti seu rosto se aproximando mais. Pela primeira vez em 790 anos beijei alguem que parecia transmitir sentimentos verdadeiros para mim e então percebi que toda a parte humana que eu tinha em mim tinha um nome Hamii.
O beijo durou muito tempo até nossos rostos se afastarem, eu por fim sorri e a barra da calça se arrebentou assim como eu - no chão.
Eu ia ficando cada vez mais ligado com ela a medida que os dias passavam, a minha existência de tantos anos fazia sentido ao lado daquela humana perfeita e especial. Mas, ela ainda não sabia o que eu era – ela podia estar acostumada a pessoas diferentes, mesmo assim eu era uma aberração que foi presa no mundo humano e de um jeito ou de outro precisaria contar sobre mim e sobre DarkCaliban.
Não tinha outra saída, por mais que eu escondesse a minha verdadeira forma eu jamais conseguiria mentir a ninguém muito menos pra ela. Tomei coragem e decidi falar tudo o que eu havia omitido esse tempo todo, e a reação foi como uma bomba nuclear para mim.
Hamii saiu correndo e não olhou para trás, ela estava desesperada, assustada e chorando – para longe de mim.
Os dias voltaram a passar com lentidão, eu não sabia chorar como humanos... Como ela... E em vez disso eu ficava dando socos em montanhas e comendo pessoas a todo momento. A distancia entre nós me deixou com muita fome. O preço do meu amor por ela foram 371 pessoas devoradas e não foi Dark que fez o serviço desta vez, e sim fui eu.
Mamãe dizia sempre para mim ser forte e tentar superar, ela era uma humana logo esqueceria de mim – mas, era uma humana especial, a única humana que me fez sentir o que era ser feliz.
Era a terceira semana sem ela, eu estava sentado embaixo daquela árvore onde tudo começou. Para mim era o fim da minha existência, eu deixaria Dark tomar conta do corpo e eu me trancar na minha mente e lá ficar o resto da eternidade.
Foi quando senti o cheiro dela a quilômetros de distancia e vinha se aproximando lentamente. Aquilo me fez criar uma faísca de esperança, eu fechei meus olhos e segurei minha respiração para que aquilo fosse embora logo... Era uma ilusão? Era alguem com o cheiro idêntico?
Minhas duvidas estavam para ser decididas quando alguem sentou-se ao meu lado. Precisei de um tempo para soltar o ar dos meus pulmões e separar as minhas pálpebras dos olhos.
Por fim a coragem apareceu, e eu olhei lentamente para ver ela novamente sentada ao meu lado com um leve e triste sorriso no rosto. Meus olhos brilharam por um instante e retribui seu sorriso com um outro.
-Eu agi sem pensar aquele dia – disse ela com um tom triste – sei que te magoei mas, ao mesmo tempo que fiquei assustada eu fiquei preocupada. A única coisa que veio na minha cabeça foi correr para longe.
-...
-Mas, durante essas três semanas descobri que sem você não posso viver... Sendo o que você for, anjo ou demônio, humano ou não, eu te amo Cali.
-Sei que as coisas não foram favoráveis para nós, eu sendo tudo de ruim neste mundo e você sendo uma humana. Mas, tudo de ruim se foi quando eu me aproximei de você a primeira vez e eu seria capaz de fazer qualquer coisa para ficar com você.
-Me perdoe Caliban, por não o ouvir, por não acreditar em você.
-Eu sempre perdôo as pessoas, independente dos erros que ela cometa... Você acha Hamii-hamii, que logo com você eu não perdoaria? Eu te amo.
Ela deu aquele sorriso alegre de sempre e me abraçou, admito que fui pego de surpresa pelo abraço e pelo beijo que veio em seguida. Agora quase tudo estava resolvido, mais da metade da minha existência estava completa... mais ainda era “quase”.
O nosso maior problema agora seria entre a minha imortalidade e a mortalidade dela, não havia como transformá-la em demônio por dois motivos: 1- ela teria que ser alguem com puro ódio e maldade no coração; 2- mesmo que existisse um outro meio, eu jamais a deixaria se transformar em algo tão assombroso como eu.
Enquanto pensávamos em uma solução Hamii-hamii fez questão de conhecer Dark, eu a alertei para não levar um susto devido a sua aparência bizarra. Ela me prometeu que não iria mover um músculo.
Dito e feito, DarkCaliban apareceu para ela que não mexeu um nervo nem mesmo os olhos arregalados de surpresa. Enquanto ele a olhava eu pude ver tudo através da minha mente o que se passava pelos olhos de Dark, ele a avaliou com olhos e por fim virou-se de costas e disse:
-Seu gosto não me convém, é temperado demais... Muito prazer sou DarkCaliban, agora com licença.
Novamente eu estava com a posse do corpo e Hamii ali imóvel, eu fiquei na duvida se ela havia ficado impressionada com a aparência do meu outro eu ou pela suas palavras, curtas, rápidas e bem diretas – ainda estou para descobrir.
No dia do nosso terceiro ano junto mamãe nos deu um presente: era um coração forjado a ferro e prata, ele era divido em dois e cada lado formava um pingente – um para mim e um para Hamii.
-O pingente é bem pratico de funcionar – falou mamãe enquanto retirava a franja dos cabelos branco dos olhos – isso dará a Hamii imortalidade como nós, mas com dois probleminhas – ela fez uma pausa e olhou para nós totalmente séria – ela continuará frágil, ela apenas não vai envelhecer só que se alguem lhe der um tiro no coração a coisa complica. E a segunda é que... Se o amor de vocês algum dia acabar, ela morre instantaneamente.
Hamii ficou branca e eu cai para trás, mas se aquele era o preço eu iria dar o máximo de mim para fazer como mamãe disse.
-Bem... Agora é o meu presente – falou Hamii olhando para mim.
-Era só pra ser uma pequena comemoração – eu falei indignado e sem graça – só eu não comprei presente?
-Na verdade Cali, esse presente é tanto meu quanto seu.
Hamii passou a mão de leve por sua barriga e eu logo entendi o que era mais demorei um pouco pra pensar nas palavras.
-E-então v-você...
Cai pra trás novamente e deixei as palavras para depois.
Nove meses se passaram como um raio, eu andava de um lado para o outro naquele cubículo de casa enquanto mamãe e Hamii estavam no quarto a frente, Nine valia mais que 100 médicos em um parto e eu sabia disso, mas mesmo assim as coisas estavam ficando mais tensas.
Após três horas de agonia, finalmente ouvi um choro de bebê. Sai correndo quebrando tudo que eu via pela frente (inclusive a porta) até ter certeza de que era real... e era. Pude ver Hamii com um bebê no colo, me aproximei com um sorriso no rosto e fui retribuído com outro da minha humana especial.
Ela me ofereceu o bebê e eu com todo o cuidado do mundo segurei e vi que era uma garota, pequena como a mãe. Enquanto a segurava pude sentir que ela era meio humana e meio demônio, mas raças não importavam...
Fah, cresceu como uma humana normal, estudava, brincava, as vezes nos ajudava com os negócios da família e acima de tudo: ela sempre estava feliz e com um sorriso incomparável no rosto.
No aniversário de Hamii eu planejei dar um presente a ela um presente que ficasse para a eternidade com ela. Com a ajuda de Dark, ergui um castelo imenso no meio de montanhas verdes, rodeado por um jardim e uma floresta viva e colorida. Ali minha família teria espaço para crescer e viver, longe de qualquer outra que pudesse nos prejudicar.
No dia do aniversário ela quase teve um ataque ao ver o castelo branco, Hamii assim como mamãe ficaram sem palavras. Apenas Fah que saiu correndo para dentro (na época ela tinha 10 anos).
Ao entrarmos, vi que tinha feito um bom trabalho, tinha tudo o que precisávamos ali... e quando entramos Hamii olhou para mim novamente e disse:
-Ainda bem que fez o castelo deste tamanho Cali, porque a família vai aumentar.
Eu e Fah arregalamos os olhos e ambos caímos para trás (surpresas me deixavam sem equilíbrio no corpo e parecia que era hereditário).
Mais nove meses voaram e estávamos lá na mesma agonia, enquanto mamãe fazia o parto eu e Fah andávamos de um lado para o outro – perdi a conta de quantas vezes trombamos um de frente com o outro.
Desta vez o parto demoro 3 horas e meia, mas não ouvi choro... apenas vi mamãe abrir a porta e me chamar para dentro.
Vi novamente Hamii segurando o bebê que era muito mais quieto do que Fah, e pude ver que era uma garota também.
A peguei no colo e os espelhos do quarto se trincaram e logo em seguida quebraram-se, o céu azul ficou negro assim como eram os olhos da criança. Era um demônio completo, porem Hamii sorriu para mim com a mesma alegria e emoção do que antes, eu retribui e logo comecei a pular de alegria.
Aléxia cresceu como eu... com fome de carne humana e com uma agressividade natural dentro de si, precisei de tempo para ensiná-la a controlar tudo isso, muitas vezes saía com ele para caçar o que deixou Fah com um certo ciúmes (inclusive ela fugiu de casa três vezes por causa disso). Aos 13 anos, Aléxia resolveu se tornar gótica, confesso que foi uma surpresa e confesso também que combinava com seu estilo. Mas, alertei a ela pegar leve com isso dentro de casa para não assustar Hamii.
Mesmo Aléxia sendo um demônio (um tanto revoltada) ela era um amor para mim e Hamii, sempre nos abraçava (nem tanto quanto Fah) nos enchia de beijos e sempre era alegre.
Hamii se formou em três faculdades diferentes e sempre estava ocupada. Eu entendia que ser desenhista de vestidos (não lembro nome) e escritora puxava muito tempo, e que mesmo ela sendo imortal Hamii se cansava e precisava de repouso. Quanto a isso fui o mais presente possível, quando ela chegava do trabalho o jantar já estava na mesa, cama arrumada e banho quente na banheira.
Mamãe como sempre, estava bem vestida e sempre atraía visitas indesejáveis para o nosso lar e sobrava para mim tirar eles do meu quintal... Aléxia fazia o serviço também, mas não com tanta freqüência (não queria que urubus vissem minha filha e depois tentassem vê-la pela janela).
Agora Aléxia tinha 16 anos e Fah preferiu continuar com seus 18... Hamii estava cada vez mais bem sucedida no trabalho enquanto Fah seguia a carreira de música.
Tudo seguia sua rotina de sempre quando na hora do jantar Hamii levantou-se da cadeira ao meu lado e disse:
-A partir de hoje, temos um novo integrante na família... Estou grávida novamente.
Naquele momento todos caíram para trás.
Outros nove meses se passaram, enquanto eu e Fah andávamos de um lado para o outro da casa, Aléxia estava parada em um canto olhando para os lados... Cada um tinha seu jeito de mostrar aflição.
O choro do bebê ecoou pelos cantos do castelo e eu como um raio atravessei a porta, desta vez mamãe abriu ela para mim.
Novamente Hamii segurava a outra menina no colo e sorria como sempre para mim. Eu peguei a criança no colo e senti o cheiro delicioso e ao mesmo tempo bom, ela era humana assim como a mãe.
Tive que segurar Aléxia mais de cinco vezes para não avançar na pequena Deida. Eu entendia perfeitamente o que Aléxia sentia – o cheiro de criança era como se fosse uma fruta fresca que estivesse madura.
Deida agora tinha dois anos, era exatamente como uma humana, chorava, brincava, sentia fome, dor, alegria, tristeza, sono... Mas, mesmo assim era imortal como Hamii.
Certa vez enquanto conversávamos na sala, Fah com seu violão do lado, mamãe fazendo planos, Hamii alimentando a pequena Deida e eu como sempre falando coisas para descontrair. Aléxia passou pela porta de mãos dadas com um garoto da idade dela aparentemente.
No mesmo instante senti aquele cheiro de parasita, ele era um vampiro. Pude ver que seus olhos se estreitaram ao ver Hamii e Deida, e eu não tirava os olhos dele por um segundo.
-Papai por favor, sem confusões – falou Aléxia.
-Estou bem – respondi ainda olhando para o namorado dela.
Eles estavam noivos, eu não me conformava que minha filha era noiva de um... de um... de um piolho! Hamii demorou mais de uma semana para me convencer a deixar os dois viverem – e ela estava certa, mesmo que eu implicasse era com ele que Aléxia estaria feliz e eu amoleci.
O dia do casamento estava marcado, não foi em uma igreja (afinal ninguém era bem vindo em igrejas), Deida agora com 10 anos, Fah com seus intactos 18 anos e Aléxia que avançou para 25 anos afim de ter a aparência de uma mulher adulta.
O casamento foi feito em uma praia branca, longe de tudo e todos, com alguns convidados dos piolho e obviamente minha família. Aléxia estava perfeitamente linda em seu vestido negro que dava destaque a sua pele branca lisa e perfeita enquanto o noivo, ora o noivo estava apenas com um terno (assim como eu).
Confesso que quando ele foi morar no castelo joguei ele do ultimo andar mais de cinco vezes para ensiná-lo a nunca olhar torto para Hamii nem para pequena Deida e ele logo se acostumou.
Aquela era minha família e eu estava com ela – a única, especial e incomparável, minha humana, minha imortal, minha Hamii-hamii, sem ela nada nesse mundo ou em qualquer outro não teria sentido. Assim como minhas filhas, que cresceram unidas, que superaram suas diferenças. Fah era a balança de tudo, o equilíbrio entre o bem e o mal, entre a luz e a escuridão, com ela minha família era mais igual. Aléxia com sua personalidade forte e cabeça dura, estava sempre presente e com seu jeito mostrava que tinha coração. Deida era a nossa caçula, sempre muito amada trazia alegria para nossa casa com seu jeito meio atrapalhada e meiga de ser, seu jeito humana o seu jeito Deida de ser. Mamãe sempre presente em todos os eventos da família, nas horas de dificuldade ela estava lá com sua alegria, confiança e orgulho dizendo que tudo ficaria bem.
Eu pude olhar para o céu e ver a jaula que me prendia naquele lugar, e dizer pela primeira em toda a minha existência: “Com elas, eu sou livre...”
 


                                                                                                       Daniel